Amanda Damasceno de Souza
 
COVID-19 e vacinação compulsória no Brasil: debates iniciais na Ciência da Informação

O Brasil, cenário de um dos maiores movimentos de resistência a obrigatoriedade vacinal desde a Revolta da Vacina, tem vivido índices de liderança no número de mortos pela COVID-19 e enfrentado a doença entre paradoxos na oferta de vacinas e hesitação vacinal da população. Nesse sentido, este estudo busca investigar, por meio de uma pesquisa bibliográfica em bases de dados da Ciência da Informação e em leis brasileiras, a vacinação compulsória no Brasil e no contexto da vacinação contra a COVID-19. O objetivo é contribuir para com a abertura de debates acerca da vacinação compulsória no Brasil em relação à COVID-19, no âmbito da Ciência da Informação e de suas subáreas. Os resultados apontam para o fato de a Ciência da Informação se fazer basilar nesse tipo de embate, pois, as suas subáreas de trabalho conduzem a repensar os sentidos que o conhecimento recebe na sociedade. Conclui-se que esclarecer e orientar a população da eficácia e necessidade de vacinação pode ser um desafio ainda maior que vencer a própria doença. Portanto, instruir a sociedade acerca dos dispositivos legais que conduzem a vacinação e que dissipam discursos antivacina e anticientíficos é uma temática a ser incorporada no escopo de investigação da Ciência da Informação, diante da pandemia da COVID-19. De modo especial, em áreas como a Organização do Conhecimento, a Gestão da Informação e do Conhecimento, a Competência em Informação e a Mediação da Informação.

Richele Grenge Vignoli, Rafaela Carolina Silva
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Estudo bibliométrico da produção científica brasileira de Epidemiologia em Nutrição no período 1973-2020

O artigo tem como objetivo o estudo da dinâmica das produções científicas de Epidemiologia em Nutrição do Brasil, utilizando a Bibliometria. A coleta de dados desenvolveu-se na base de dados Scopus, construindo estratégias de busca pautadas em descritores padronizados pelo DeCS e MeSH relacionadas à Nutrição, Epidemiologia Nutricional, Saúde Pública e Nutrição em Saúde Pública. Baseado em critérios de elegibilidade, foram selecionados 671 artigos. Os dados foram analisados apresentando indicadores bibliométricos, a evolução temporal de publicação dos artigos, os periódicos com o maior número de produções do tema, os autores com o maior quantitativo de registros, os artigos de maior impacto e as palavras-chave mais frequentes. Os documentos foram publicados entre 1973 e 2020 em 193 fontes por 5013 pesquisadores. Evidenciou-se o crescimento progressivo das produções ao longo desse tempo, especialmente na última década. As filiações mais relevantes corresponderam a instituições educativas da Região Sudeste e Sul. Observou-se um predomínio de publicações de nutrição infantil e nutrição materno-infantil, seguido de outros temas como a obesidade, a vigilância nutricional, os determinantes sociais e as doenças crônicas. Igualmente, o estudo apresentou tópicos menormente explorados como a nutrição do idoso e a nutrição de grupos populacionais vulneráveis como os quilombolas e os indígenas.

Diana Paola Gutierrez Diaz de Azevedo, Silvana Rubano Barretto Turci, Maria Cristina Rodrigues Guilam, Carla Pacheco Teixeira, Denise Cavalcante de Barros, Kamile Santos Siqueira Gevú
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La educación médica brasileña y la incorporación de tecnología antes y durante la pandemia de COVID-19

Durante la pandemia de COVID-19, se intensificó el uso de tecnologías de la información y la comunicación (TIC). Este estudio tuvo como objetivo investigar la incorporación de las TIC en el proceso de enseñanza-aprendizaje por parte de docentes, estudiantes de grado y posgrado de Medicina de instituciones públicas y privadas brasileñas, antes y durante la pandemia de COVID-19. Se adoptó una encuesta transversal para esta investigación, con recolección de datos, realizada de mayo a septiembre de 2020. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva y análisis temático. Participaron 242 personas: 153 estudiantes de pregrado, 19 estudiantes de posgrado y 70 profesores. Los participantes consideraron que el apoyo brindado por sus instituciones educativas en 2020 para el uso de las TIC fue "bueno" (44,2 %, 107/242) o "excelente" (22,3 %, 54/242). Las tecnologías más utilizadas en 2020 fueron los entornos de aprendizaje virtual (79,8 %, 193/242) y las videoconferencias (77,7 %, 188/242). La mayoría de los encuestados prefiere la modalidad "presencial" (50,4 %, 122/242), seguida de los que prefieren el uso ocasional de las TIC (22,3 %, 54/242). Los participantes registraron 171 percepciones relacionadas con el uso de las TIC como recurso pedagógico y su importancia durante la pandemia. Los participantes reconocieron el uso complementario de las TIC en sus actividades académicas y consideraron que el apoyo institucional fue adecuado. No se informaron dificultades financieras, pero los participantes mencionaron la falta de formación y el uso limitado de las TIC en actividades prácticas.

Maria Cristiane Barbosa Galvão, Ivan Luiz Marques Ricarte, Camilo Darsie, Janise Braga Barros Ferreira, Juan Stuardo Yazlle Rocha, Marcelo Carneiro, Samára dos Santos Sampaio, Aldaísa Cassanho Forster
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